segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

BOAS FESTAS E FELIZ ANO 2015

Votos de um Bom Natal e um Feliz Ano Novo 2015, para todos os Cooperantes, Professores, Alunos e Amigos da Cooperativa Cultural Saudação/Academia Saudação.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ACADEMIA CULTURAL SAUDAÇÃO NA ESCÓCIA

Neste ano de 2014,   a ACADEMIA CULTURAL SAUDAÇÃO foi até à Escócia.
 E porque escolhemos este país? Porque a Escócia é uma terra de contrastes, encantadoramente diversificada, com um passado histórico extraordinariamente rico e fascinante.
Litoral deslumbrante, vales enevoados, planícies verdes, gado pastorando, fiordes, lagos e mais lagos, ilhas e ilhotas, montanhas e mais bucólicas montanhas, castelos medievais, kilts, tartãs e gaitas-de-foles, acolhedoras e históricas cidades, … eis  as imagens mais familiares e características da Escócia, e o que Academia Cultural Saudação  escolheu este ano para o seu passeio anual. Foi tudo isso e muito mais o que testemunhámos ao longo da nossa viagem de 8 dias.
Chegámos de manhã a Edimburgo, começando um “Tour” que nos levou pelas zonas históricas da cidade: 

Royal Mile, Pricess Street, High Street, Scott Memorial, Old and New Town, etc, 



Aproveitámos o o resto da tarde para passear um pouco pelas ruas e visitar o histórico Castelo de Edimburgo.
No dia seguinte partimos em direcção ao norte da Ilha.
Pedro (guia na Escócia)
Paulina Batista, responsável pela Viagem - Agência UNIK
Ao sairmos de Edimburgo avistámos  a  via ferroviária, porta de entrada  para as terras altas (Highlands) e,  por uma ponte paralela (parecidíssima com a nossa 25 de Abril), rodámos para a  região de Aberdeen.  Aí,  parámos para visitar o Castelo de Frazer, uma construção do séc. XVI,  rodeado de bosques e jardins.

Seguimos depois pela rota do Whiskey,  onde se situam metade das destilarias de uísque da Escócia.

Visitámos a Destilaria Glen Grant 





onde nos ensinaram os processos de fabrico do whiskey
     que degustamos em grande animação.


FILME CASTELO FRAZER e DEST. GLENGRANT

Seguimos para Aviemore
por um caminho
lindíssimo.
Vales verdejantes salpicados de carneiros,
 alguns de cabeça preta
 (os black faces)

Chegámos a Aviemore  pela tardinha. Mesmo assim, após o jantar, alguns de nós resolveu sair do hotel e vir fazer um reconhecimento pelo local. Infelizmente apenas alguns bares ainda estavam abertos (entrámos num), mas ficámos a conhecer a estação de comboios que nos pareceu bonita.

Deixámos Aviemore na manhã seguinte para penetrarmos  nas Montanhas Cairgorms




O tempo na montanha estava enevoado e a chuva ameaçava começar. 











Subindo ao topo da montanha pelo funicular, passámos dos 635m aos 1.097m. 
Pela janela, pudemos ver alguns blocos de gelo espalhados pelas encostas da montanha, enquanto que a chuva se intensificava. 


Uma vez no  cimo  a chuva parara  mas  a atmosfera estava enevoada, o que nos entristeceu um pouco, pois não pudemos desfrutar do que deveria ser a espectacular  vista da montanha.
            












Mesmo com nevoeiro divertímo-nos, pelo gosto de estar na montanha
















e um chazinho quente e bolachinhas oferecidos pela Paulina, reconfortou-nos. 














O funicular entretanto avariara e tivemos muita sorte, pois, meia hora mais tarde, ficaríamos impossibilitados de subir.      
Funicular - entrada do Túnel
                                                       FILME na MONTANHA


Daí, partimos para Inverness, a belíssima capital das Highlands.
O hotel, embora fosse bom e agradável não se situava no centro da cidade, pelo que, alguns de nós,  antes ou depois do jantar, decidiram “descer à cidade”. Uns, em passeio a pé, chegaram ao centro. Outros fizeram apenas alguns metros fora do hotel, outros ainda alugaram um táxi  e… a pouco custo, passearam-se pelas ruas movimentadas da cidade, fizeram compras, espreitaram os bares e cruzaram o rio pelas suas principais pontes.
                  O “tour” pela cidade estava organizado para a manhã seguinte.


Uma manhã  esplendorosa, sem chuva e com muito sol, que prometia manter-se por todo o dia. Inverness é uma cidade princesa pela sua graciosidade e frescura a que muito deve à arquitectura das casas e ao rio Ness.






Começamos por descer a High Street onde se impõe a vista da flecha do campanário da Prisão que remonta a 1791, e depois subimos ao Castelo de Inverness que actualmente é o “Sheriff Court”

                                         

                                        Aí fruímos a magnifica vista sobre a cidade.









Descemos ao rio e passámos  para a margem em frente ao Castelo, sob frondosas árvores e saboreando a frescura das águas do Rio Ness.                              

         

          Encontrámos St. Andrew´s Catedral, 
                         um edifício neo-gótico que
                         aproveitámos para visitar.              
Pia Batismal
Vitrais

FILME em INVERNESS
Ainda da parte da manhã partimos para um passeio de barco pelo LOCH NESS (Lago Ness), o lago que tem o maior volume de água de todos os lagos da Escócia. 
         
                               Entusiasmados por vermos o "Nessie" alguns de nós correram                                                             para o monstrinho de braços abertos

Outros... foram mais comedidos!!!!
E após os primeiros cumprimentos, entrámos no barco sob um esplêndido dia de sol onde as nuvens brancas num céu azul se reflectiram nas calmas águas do lago. 
Todos aproveitámos para tirar fotografias ou 
calmamente saborear o interior do barco
 Mas grande foi o alvoroço quando passamos
 junto às ruínas do Castelo Urquhart,                             
        





que outrora fora um dos maiores da Escócia, até ser destruído em 1692, para não cair nas mãos dos Jacobitas.    

FILME NO  LOCH NESS
Depois do almoço partimos em direcção à Ilha de Skye, com uma paragem prevista para visitarmos o Castelo de Eilean Donan. Na estrada apanhámos paisagens surpreendentes (lagos, e montanhas) que nos fizeram parar  algumas vezes para fotografar.
CRAIG  - O  nosso excelente motorista 
E uma nova paragem para a fotografar...

Eis que chegamos ao mais famoso e espectacular Castelo da Escócia,  construído na ilhota de  Loch Duich, e que fica  rodeado de água quando a maré sobe. 
Fomos recebidos à entrada por um vistoso  anfitrião “Escocês”
                                                 que nos mostrou...
 uma bela “pernaça” por baixo do seu  “Kilt” - o que fez as delícias das nossas fotos.
De acordo com o que nos disse Pedro, o nosso guia em toda a Escócia, e depois de muito lhe perguntarmos o que haveria debaixo do Kilt…  ele apenas estimulou a nosssa curiosidade explicando que …  com ou sem cuecas, de certeza que aí estaria  “o futuro do país”!!!









                                                   Visitámos o castelo no seu  interior.
                     Completamente destruído em 1729, foi recuperado entre 1913 e 1932

FILME no CASTELO de EILEAN DONAN


Deixámos o Castelo Eilean Donan, andámos poucos quilómetros mais e atravessámos a Ponte Skye para entrarmos na Ilha.






O entardecer  já se anunciava quando chegámos à ILHA DE SKYE,  a maior e a mais setentrional das ilhas do arquipélago das Hébridas e onde ainda se conservam as mais antigas tradições das Highlands.
SKYE está ligada ao resto do país pela ponte de Skye, e por uma linha de “ferries”. 
Nos seus 1700 km², a  ilha é circundada por outras pequenas ilhas e, a  sul e noroeste, rendilha-se  numa série de penínsulas..
Caracteriza-se por uma paisagem surpreendentemente bela, embora com menos vegetação se a compararmos à Escócia continental. A pouca população vive essencialmente da criação de gado e da pesca. 
Ficámos alojados num modesto mas muito acolhedor  hotel  à beira mar, pelo que, antes e depois do jantar, pudemos passear  pelo seu recorte magnífico, admirando a beleza e a  serenidade do porto, enquanto o sol, duradouro até cerca das 10,30 da noite,  se ía escoando pelas águas.
Hotel em Skye
No dia seguinte partimos em direcção a Portree, a  principal cidade e capital da ilha, um porto piscatório lindíssimo cercado por falésias.
 O cais, de pitorescas e coloridas casas alinhadas, conquistou-nos de imediato, cativando a nossa atenção. 






Até termos chegado a Portree a paisagem foi magnifica.
 Lagos, ilhotas, gado pastorando nas planícies verdes, vales enevoados e montanhas, muitas montanhas.  Por aí fizemos algumas  paragens para fotografar as Montanhas Brancas e as Montanhas Negras,  que  se erguiam no horizonte em toda a sua magnitude.
Montanhas Brancas

Montanhas  Negras
Regressámos  de Portree  por uma outra estrada que nos conduziu  a Armadale  e ao “Ferry” que nos passou para Mallaig,  já na Escócia Continental (um percurso excelente que não estava no programa). 
CRAIG   ao volante do carro a entrarno Ferry
“Precisaríamos de muitos mais dias  para explorar este paraíso”.  Mas fica o desejo de querer lá voltar!
FILME em SKYE
Deixámos o porto de Mallaig e, passando pelo litoral, pelas planícies verdes e pelos lagos, entrámos em Fort  William, uma das maiores cidades da costa ocidental,



uma paragem inevitável, pelo menos para se percorrer uma das ruas principais, com muito comércio e... alguns assentos atractivos.



Penetramos no Vale de GLENCOE, 
talvez o lugar onde se tornam  mais imponentes as montanhas da Escócia. Foi aqui que em 1692 se deu o grande massacre dos membros do Clã MacDonalds de Glencoe.
Viramos depois para a costa ocidental até chegarmos a OBAN, uma cidade construída em redor de uma baía abrigada,  ponte de ligação para as Hébridas por “ferry”.
Chovia bastante quando chegámos. Mesmo assim, alguns de nós  subiram a ladeira que conduz à Torre MacGaisg’s , imitação vitoriana inacabada do coliseu de Roma.  

 

                                       Da Torre MacGaisg’s avista-se toda a cidade.






Antes de jantar a chuva parou pelo que muitos de nós  encontrámo-nos em pequenos grupos  passeando pela marginal.
                                           FILME em OBAN
Na manhã seguinte partimos  em direcção a Glasgow. 
Porém, antes de entrarmos nesta cidade seria inevitável  fazer um passeio de barco pelo Loch Lomond, um dos mais belos e famosos lagos da Escócia.







Tal como muitos lagos interiores, teve a sua origem  nos resíduos de um glaciar, há  10.000 anos atrás.
  
 FILME no LOCH LOMOND

Já com  saudades do Loch Lomond  partimos para GLASGOW, onde chegámos a tempo de….  fazer o que quiséssemos.   Uns ficaram a descansar no hotel mas, a maioria espalhou-se pelas ruas da cidade, cheias de movimento, casas com fachadas vitorianas, flores e arcadas exibindo elegante comércio.  Aqui e ali encontrávamo-nos em pequenos grupos. No dia seguinte  houve um “Tour” organizado por esta cidade pós-industrial.  Chuviscava um pouco. Foi assim que visitámos a parte mais nova de construções mais recentes, junto ao rio Clyde, incluindo a emblemática ponte.




Já sem chuva , seguimos para a “old town” e entrámos na Universidade de Glasgow

  Seguiu-se um apetecível chá/café  acompanhado pelas famosas bolachas de manteiga no “The Wiliam Tea Rooms”.



A acabar o "Tour" seguimos até à Catedral , hoje um  nobre edifício gótico, cujos  trabalhos mais identificados remontam ao século XIII, embora com  acrescentos nos séculos seguintes

A Catedral de Glasgow é um dos mais antigos e históricos locais da cidade e está  ligada ao santo patrono da cidade, S.Kentigern ou Mungo, que fundou aqui a igreja, possivelmente no séc. VII, e aqui repousa o seu túmulo.  





E muito a correr pois o tempo já era escasso, entrámos no Museu das Artes Religiosas







e na Casa mais antiga de Glasgow







  Almoçámos uma típica refeição escocesa numa imprevisível cervejaria

E logo depois de almoço deixámos Glasgow para fechar o "Tour" em Edimburgo, 
                                 FILME em GLASGOW

Regressámos então a  Edimburgo, de onde tínhamos partido no início da viagem. 
Pedro (Guia na Escócia) no dia em que o conhecemos em Edimburgo
Edimburgo, a capital escocesa e uma das cidades mais belas do país tem o seu centro histórico classificado pela Unesco. É naturalmente uma cidade que sabe misturar toda a herança deixada pelas muitas “gentes” que por aqui viveram, quer seja  da época medieval ou da época vitoriana, o que lha dá um encanto muito especial.  No dia de retorno, prevíamos ir visitar o Palácio de Holyroodhouse, conhecido pelo palácio oficial da Rainha, nem sempre visitável, dado aí haver bastantes  actos oficiais. 


Foi o que aconteceu pelo que em alternativa fomos visitar  o Navio Britannia, o navio real da coroa inglesa até há poucos anos atrás e  hoje transformado em museu. Foi uma agradável surpresa que a todos agradou.















À noite tivemos o nosso jantar de despedida  num restaurante típico escocês com  um espectáculo folclórico celta, onde não faltou ver a dança das espadas por um grupo de bailarinas, e ouvir algumas célebres baladas escocesas  acompanhadas  por violoncelos , e….. os musculosos músicos das  “gaitas-de-foles”, que ganharam muitas fotografias nossas, junto aos seus não menos famosos “Kilts”.







Dança das Espadas no Restaurante em Edimburgo
Jantar de Despedida do "Tour" pela Escócia



A última manhã  foi aproveitada ao máximo. Logo de manhã subimos a Calton Hill, uma colina de onde se pode avistar o perfil de toda a cidade.
Depois, marcada a hora do encontro e o local junto ao monumento a Walter Scott,  o grupo separou-se para livremente poder passear ou escolher o que ainda ver na cidade.
                                     FILME em EDIMBURGO

Finalmente....regressámos a Portugal. Cansados, mas com uma expressão satisfeita em cada um de nós. 

Obrigada a todos os que nos acompanharam; professores, alunos da Academia Saudação  e amigos.  Estamos certos que passámos uma boa semana de férias, com óptima qualidade, excelentes visitas e passeios  e saudável participação. Obrigada ao “Craig”, experiente  motorista do veiculo que nos conduziu. Obrigada a “Peter” o nosso guia na Escócia que com inteira dedicação e amor,  soube transmitir-nos todos os aspectos culturais, religiosos e históricos, e outros dados potencialmente interessantes para quem quer conhecer o país que visita.    
Por fim, obrigada mais uma vez a Paulina Batista, que desde há quatro anos prepara e acompanha a Academia Saudação nestas viagens de fim da ano.  Obrigada pela sua excelente competência, amizade e profissionalismo. Parabéns pelo seu trabalho. Parabéns à UNIK Heritance, Viagens e Turismo Lda., a Agência que Paulina Batista hoje representa.