I - DINAMARCA (1 e 2 Julho)
Todos nós tínhamos a noção de um tempo e temperatura irregular que se fazem sentir nestes países do norte, pelo que, à chegada, não estranhámos ver o céu de Copenhaga algo acinzentado, assinalado por nuvens ameaçadoras.A fim de não perdermos tempo (uma digressão rápida pela Escandinávia obriga-nos a rentabilizar todos os momentos), antes mesmo de ir ao hotel, dirigimo-nos a Helsingor, onde, à entrada de Öresund (um estreito entre a Dinamarca e a Suécia), está situado o CASTELO DE KRONBORG.
E foi com a visita a este Castelo que iniciámos o nosso percurso de férias que duraria uma semana.
A sua história data de 1420, quando ainda era apenas um forte Krogen, mandado construir pelo rei dinamarquês Eric da Pomerânia, que controlava as entradas e saídas no estreito do Báltico, obrigando o pagamento de portagem a todos os navios que por aí passavam. O Castelo de Kronborg assumiu o seu nome quando foi reconstruído entre 1574 e 1585 por ordem do rei Frederico II. Uma grande parte do interior do castelo foi destruída num incêndio em 1629, onde apenas se salvou a capela. Restaurado o seu exterior, o Castelo de Kronborg é hoje considerado um dos mais bonitos do período renascentista.
E foi por encanto que alguns de nós nos transformámos em príncipes, reis, rainhas, homens da corte ou cortesãs... Ah! as nossas fantasias!
Depois, despojadas dos nossos títulos nobiliárquicos... penetrámos no interior deste castelo que, em 2000 foi incluído na lista de Património Mundial da Unesco.
Começámos pela capela, remodelada com o mobiliário original em 1838.
Depois seguimos pelas salas interiores do Castelo.
Os quartos da realeza,
o escritório,
e os grandes salões.
Andámos ainda pelas muralhas exteriores do castelo.
O famoso actor Laurence Olivier, em 1937,
(foto do Museu do Castelo)
Não visitámos as caves do Castelo mas sabe-se que se encontra aí uma das figuras mais lendárias da história da Dinamarca - O Gigante Dinamarquês Holger Danske. De acordo com a lenda, o gigante descansa adormecido, mas, um dia em que a Dinamarca corra perigo, ele acordará e irá levantar-se para salvar a nação.
E foi assim que nos despedimos do Castelo de Kronborg, ainda sob um céu pardacento a prometer chuva para breve.
Fizemos o caminho inverso até Copenhaga pela costa, o que nos foi bastante agradável.
O programa da viagem leváva-nos a jantar aos famosos Jardins Tivoli. Fundados em 1843 tornaram-se um tesouro nacional e uma atração a nível internacional. É o segundo parque temático mais antigo do mundo, e um dos mais visitados.
Infelizmente começou a chover o que não nos permitiu passear pelas alamedas labirínticas desse exótico mundo de "contos de fadas" onde a mistura de brinquedos, atrações, perfomances e cultura agradam a crianças e adultos. Gerações percorreram este grandioso cenário, inclusive Hans Christian Andersen e Walt Disney que aqui procuraram inspiração para algumas das suas histórias.
À noite, Tivoli adquire um cenário ainda mais atípico, com as árvores e os monumentos pontilhadas de luzes, os trilhos iluminados e coloridos, as alamedas mostrando as janelas dos cafés e dos restaurantes abertas para o exterior, os concertos de rua que aglomeram centenas de pessoas.
O dia seguinte amanheceu chuvoso o que nos entristeceu um pouco. Mas rapidamente recuperámos pois, com dizem os guias locais "Não há tempo bom ou mau, o que há são pessoas bem ou mal vestidas". E, ataviadas em capas plásticas e chapéus de chuva, avançámos para a visita de autocarro pela cidade.
Passamos pela "Cidade Livre de Christiania" uma comunidade independente localizada no bairro de Christianshavn , criada na década de 1970 por um grupo de hippies que aí se instalaram criando regras muito próprias e independentes do governo dinamarquês. Têm as suas próprias infraestruturas (mercearias, cafés, galerias de arte, oficinas, salas de musica, serviço postal, jardim de infância ) financiadas em parte pelo lucro dos seus cafés e restaurantes, hoje cada vez mais frequentados pelos locais e pelos turistas. Infelizmente não pudemos entrar. Além da chuva tinha havido uma rusga policial na véspera e a Patrícia, a nossa guia local, não aconselhou a entrada no bairro por questões de segurança.
foto net ( droga pesada não! - Consumo de erva sim!|) |
foto net (divirta-se - não corra - não fotografe) |
Parámos no palácio Real de Amalienborg onde tem lugar muitas cerimónias oficiais da família real, já que é a residência da família real dinamarquesa desde 1794. O recinto é formado por quatro palácios de exteriores idênticos, dispostos em redor de uma praça octogonal, tendo no centro uma estátua equestre do rei Frederico V, o fundador.
Passámos igualmente pelo canal Nyhavn (ou Porto Novo) com as suas coloridas casas, um dos cartões postais da cidade.
Da parte da tarde a chuva cessou pelo que permitiu que cada um de nós pudéssemos fruir do nosso tempo livre.
Alguns grupos espalharam-se pela cidade, de acordo com as suas preferências.
Com sol, a cidade tornara-se alegre, cheia de esplanadas e muita animação.
E por aqui e ali, íamo-nos encontrando..
até serem horas de sair do hotel,
FILME DA DINAMARCA
II - TRAVESSIA DE BARCO
COPENHAGA-OSLO (2 e 3 Julho)
Pelas 16,45 horas o barco sairia do porto de Copenhaga, dirigindo-se para Oslo, onde deveria chegar pelas 9.45h da manhã do dia seguinte.
E após colocarmos as malas nas cabines, subimos ao último andar (deck 12) para vermos o barco largar o porto de Copenhaga.
Pelas 18 horas atravessávamos o estreito de Oresund (considerado já em águas internacionais) e, relativamente perto, avistava-se o CASTELO DE KRONBORG.
As compras no barco eram outra tentação...
E seguiu-se o jantar... como vai sendo hábito, intercalado com muitos "Vivas"!!! ...
E a noite foi chegando...
ficando na lembrança de todos aquele magnifico pôr do sol, enquanto o barco sulcava as águas que separam a Dinamarca da Suécia.À noite houve "danceteria", para quantos quiseram ir dar um pezinho de dança.
Ao acordarmos, pela manhã, o barco já entrava pelo fiorde de Oslo,
aproximando-se do porto.
FILME DA TRAVESSIA DE BARCO
Iniciámos de autocarro uma visita pela cidade. A Guia local, bem documentada, foi-nos traduzindo a história e a cultura local, e os mais importantes locais do passado e presente da cidade.
A primeira paragem foi em Vigeland Parque onde se encontram 212 esculturas de Gustav Vigeland (1869-1943), simbolizando a humanidade nas suas diversas formas.
III - OSLO - NORUEGA ( 3 Julho)
Infelizmente a digressão pela Escandinávia não nos deixou muito tempo em OSLO, pelo que apenas tocámos alguns pontos considerados principais.Iniciámos de autocarro uma visita pela cidade. A Guia local, bem documentada, foi-nos traduzindo a história e a cultura local, e os mais importantes locais do passado e presente da cidade.
A primeira paragem foi em Vigeland Parque onde se encontram 212 esculturas de Gustav Vigeland (1869-1943), simbolizando a humanidade nas suas diversas formas.
E mesmo debaixo de chuva intensa, todos nós gostámos muito do parque e tentávamos tirar o máximo de fotografias que nos era possível.
E a grande chuvada parece não ter tirado a boa disposição, pois até se consegue brincar...
No cento do grande jardim, UMA FONTE é ladeada por 20 grupos de árvores que entrelaçam figuras humanas. Sob as ramadas, desenrola-se a vida do homem, desde o berço ao túmulo. Após a árvore com o esqueleto, segue uma árvores cheio de crianças dando-nos a entender que da morte surge uma nova vida. A FONTE é pois uma simbologia, um monumento à morte e ao Renascimento.
O parque é encimado por um MONÓLITO com 17 metros, construído num único bloco de granito, composto por 121 figuras humanas entrelaçadas, parecendo estarem a escalar, lutando por chegarem o topo da escultura.
Talvez uma espécie de metáfora sobre o desejo das pessoas em alcançarem o divino e ao espiritual.
Na base do monumento, 36 grupos de figuras em granito representam os ciclos da vida e das relações humanas.
Eram já horas de almoço.
Foram usados para transportar os corpos de chefes importantes na sua última viagem até ao reino dos mortos.
Descobertos em diversas sepulturas vikings, hoje terras de cultivo, são considerados dos maiores tesouros culturais do país.
Barco
OSEBERG
Descoberto em 1903.
A escavação levou 3 meses mas o seu completo restauro 21 anos.
Barco
GOKSTAD
Desenterrado em 1880 na
fazenda de Gokstad
fazenda de Gokstad
Barco TUNE
O primeiro barco a ser desenterrado (1867).
Porque esteve num recinto parcialmente escavado e exposto ao oxigénio, ficou bastante danificado.
O Museu mostra alguns artefactos da época,
bem como peças isoladas dos barcos
E há quem se divirta
com os capacetes "Vikings"
Depois... UMA SURPRESA!!!
Entrámos no Museu do Folclore Norueguês para assistirmos a um espectáculo de música e danças tradicionais do país. (não constava do programa).
FOTOGRAFIA DE GRUPO
FILMES NO MUSEU FOLK
O Museu do Folclore em Oslo, criado em 1894 é reconhecido como o primeiro museu ao ar livre do mundo.
Apresenta séculos de história de vida do país, através das suas casas e costumes (155 casas restauradas, celeiros, oficinas, móveis, utensílios da época, uma escola, etc.)
Apesar de passagem, ainda nos foi possível visitar o seu "Ex Libris " A IGREJA DE MADEIRA DE GOL - um templo cristão medieval, construido entre os séculos XII e XIII na região de GOL.
Foi desmontada e trazida para o Museu do Folclore de Oslo em 1885
"A Última Ceia"
Deixámos Oslo.
Através das montanhas, vales e fiordes o autocarro levou-nos ao nosso próximo destino, GEILO.
Através das montanhas, vales e fiordes o autocarro levou-nos ao nosso próximo destino, GEILO.
Com paragens curiosas pelo caminho, a lembrar-nos que estamos na terra dos "TROLLS (criaturas antropomórficas imaginárias do folclore escandinavo, descritas como gigantes horrendos)
E chegámos ao nosso hotel em GEILO
FILME de OSLO a GEILO
Deixámos GEILO em direção a GUDVANGEN onde embarcaríamos num Ferry para fazermos um cruzeiro pelos Fiordes em direcção a FLÂM.
A viagem para Gudvangen é linda, com os braços de água rompendo as montanhas, os picos nevados, as nuvens, as margens verdes e as rochas a espelharem-se nas águas dos fiordes...
Antes do comboio partir
Já em viagem
CASCATA Kjosfossen
Uma queda de água com 225 metros. A linha férrea passa-lhe pela frente onde faz uma pequena paragem.
Durante a temporada turística de verão, uma bailarina atriz (aluna da escola de ballet da Noruega), dança e canta no cimo dos penhascos, e junto à queda de água.
A atriz está vestida como uma lendária HULDER (conhecida como o espírito da floresta, uma criatura bonita e sedutora, pertencente ao folclore escandinavo)
Chegada a MYRDAL
Regresso a Flâm
(Estação dos comboios junto ao cais dos barcos final do Aurlandsfjord)
O dia acabou com a partida de autocarro para ULVIK, onde nos instalámos no Hotel Ulvik, à beira do fiorde HARDANGER
Quase ao anoitecer, alguns de nós aproveitámos a paisagem exterior que era deslumbrante.
Hardanger, estende-se por 180 Km. desde a ilha de Bomlo no mar do Norte até Odda.
Em frente ao Hotel, pisando a relva, quase mergulhámos
nas águas do Fiorde.
Na manhã seguinte deixámos Ulvik em direção ao porto de embarque (Gudvangen) para fazermos o passeio de barco.
FILME DA VIAGEM DE COMBOIO
E chegámos ao porto, com bastante antecedência, o que nos permitiu beber um café e divertir-nos com os "souvenirs"
muito típicos do local, lembrando-nos que estávamos em terras de "Vikings"e de "Trolls"
Aurlandfjord e Naerofjord
Ao largar o cais as gaivotas perseguiram o barco à espera que alguém lhes desse comida. (e as mais descaradas vêem-nos comer à mão)
Partimos imediatamente para BERGEN, conhecida como a "Capital dos Fiordes"
FILME DO CRUZEIRO NOS FIORDES
V - BERGEN ( 5 e 6 Julho)
Fundada em 1070 foi a capital da Noruega até 1299, dando lugar a Oslo. Pertenceu à Liga Hanseática entre 1350 e 1750.(uma aliança de cidades mercantis, alemãs ou de influência alemã que estabeleceu um monopólio comercial a norte da Europa e Báltico, entre os séculos XII e XVII. Teve o seu declínio quando se abriram outras rotas de comércio, após os descobrimentos marítimos de Portugal e Espanha)
Apesar de ser uma cidade cosmopolita, possui o encanto de uma cidade pequena. Aqui nasceu e viveu o compositor norueguês Edvard Grieg. É cercada por fiordes e por 7 montanhas que lhe dão uma paisagem admirável mas propício à chuva, o que lhe confere o título de "Cidade mais chuvosa da Europa".
E chovia quando chegamos a Bergen e iniciámos a visita à cidade.
Começámos por entrar no KODE-Museu de Arte de Bergen. Apenas conhecemos as salas de 2 pintores, mas, só pelas pinturas de Edward Munch valeu a pena.
Patrícia a guia local em Bergen, simpatiquíssima, sala a sala, foi-nos falando da vida e da obra deste pintor.
Ao sair do Museu já não chovia, pelo que caminhamos um pouco pela parte mais antiga da cidade, chamada BRYGGEN (termo que designa Cais em norueguês).
Em frente à baía do fiorde, em Bergen, Bryggen mostra uma série de casas que datam do tempo da Liga Hanseática. Desde 1979 que faz parte do Património da Humanidade da Unesco.
Caminhar pelo Bairro de Bryggen, percorrer as ruelas estreitas e contemplar as casinhas de madeira coloridas e enfeitadas de flores, é recuar a um tempo passado, à história de um povo. Embora muitas tenham sido destruídas, (pensa-se que apenas um quarto destas construções medievais tenham sobrevivido aos incêndios de 1702 e 1955) as que restam, fazem parte de um complexo histórico remanescente e, hoje, abrigam muitos restaurantes, bares, lojas de artesanato e museus históricos.
Vale a pena atravessar pelas passagens de madeira, espreitar pelas galerias, olhar os alquebrados varandins, - relíquias de uma antiga estrutura urbana, - observar a madeira com as marcas do tempo... e descobrir o que está por detrás das velhas casas medievais, onde vivem e trabalham artistas e artesãos que transformam Bryggen numa espécie de museu vivo e ao ar livre, onde se mostram os ofícios tradicionais e as artes ligadas à pesca, ajudando a perpetuar a memória de um dos mais antigos portos comerciais da Europa do Norte.
Na manhã seguinte, antes de algum tempo livre para compras ou visitas a nosso gosto, subimos de Funicular até ao cimo da montanha FLOYEN, para vermos a cidade do alto. Felizmente não chovia e o céu estava claro.
À medida que subíamos, a cidade começava a surgir... lá em baixo.
Uma cidade Belíssima
Onde tirámos uma fotografia de Grupo (ou quase todo o grupo)
E muitas outras individuais
ou mesmo para descontrair com um cafézinho...... de sabor "horrivel"! - Ah! mas divertimo-nos.
E há sempre uma fotografia a tirar... mesmo de cócoras!
Encontravam-se grupos, espalhados por aqui ou ali.
Houve mesmo que fosse dar uma espreitadela novamente pela Igreja de Sta.Maria, que felizmente estava aberta.
Românica na sua construção inicial, foi sendo alterada e actualizada até ao século XVII.
O Púlpito é barroco, decorado com figuras femininas que simbolizam virtudes humanas: Fé, Esperança, Amor, Castidade e Verdade.
E saímos do Hotel Augustin
sabendo que deixaríamos em breve a Noruega,
mas haveria outra cidade num outro país a conhecer.
Novamente CHECK-IN.
Foi onde deixámos GOOCHA a nossa guia na Noruega .
SUÉCIA e um novo destino, ESTOCOLMO
(A Cidade entre as Pontes)
Em Estocolmo ficámos no Hotel CLARIDON SIGN praticamente no centro da cidade. Era só descermos o "Calçadão", como quem diz, a RUA DA RAINHA e, mais um pulinho entrávamos na ILHA DA CIDADE VELHA.
O jantar, era sempre um momento para descansar as fadiga do dia mas... o dia estava muito longe de acabar,
não apenas porque a luz do sol só acaba pelas 22,30 ou 23 horas da noite.... mas porque nessa noite Portugal iria confrontar-se com Wales, na semi-final do campionato Europeu de Futebol,
e muitos de nós assistiram no 2º andar do Hotel à Vitória de Portugal. Foi uma Festa.
De manhã iniciámos a visita à cidade. Gabriela seria a nossa nova guia local.
O primeiro impacto foi a de encontrar uma cidade vibrante, direcionada à cultura e à modernidade, documentada nos edifícios modernos que víamos desfilar pela janela do autocarro.
Em King's Garden, começámos por parar à porta de estação do metro de Kungstradgarden e entrámos para conhecer o seu interior. Sabe-se que as estações do metro em Estocolmo são mundialmente conhecidas como "Verdadeiras Galerias de Arte"e são uma atração especial da cidade.O metro, inaugurado em 1950 possui 100 estações. 90 destas foram renovadas. São únicas! Em algumas estações foram aproveitados os relevos das rochas em que foram escavadas, mostrando pinturas e esculturas feitas por 150 artistas - assim se compreende que se aponte o metro de Estocolmo como a maior exposição de arte do mundo, com obras que vão do clássico ao pós moderno.
Em Kungstradgarden, a estação que visitámos, podem-se ver escavações arqueológicas com colunas antigas e outros detalhes interessantes.(relíquias resgatadas e guardadas pertencentes a edifícios que foram demolidos entre 1950 e 1960 neste local)
A construção desta entrada de metro foi muito controversa
A cidade, entre 1950 e 60 parecia ter sido bombardeada pois demoliam-se edifícios antigos para construir novos. Quando se falou em derrubar árvores neste local chamado "Jardim do Rei" para fazer a entrada do metro a população revoltou-se e amarrou-se às árvores para impedir o derrube. Os políticos de então perceberam que não podiam ignorar os protestos da população e deslocaram as obras para Arsenalgatan. A pintura a verde e as flores plantadas simbolizam a existência e a sobrevivência do jardim.
Percorremos a pé o JARDIM DO REI e outras praças da cidade
Estocolmo estende-se por 14 ilhas ligadas por 57 pontes. À beira da água, até chegar ao mar Báltico cercam-na um arquipélago com 30.000 ilhas, recifes e ilhotas. Os seus edifícios (geralmente pouco elevados e construídos com tijolo simples), a harmonia da sua arquitectura, seja medieval ou moderna, trazem-nos uma miscelânea de pontos turísticos que fazem desta cidade uma das mais belas da Europa.
VER MAPA - GOOGLE
VER MAPA - GOOGLE
Um dos pontos turísticos mais visitados em Estocolmo é a CITY HALL-Stadshuset (Perfeitura), onde, na Sala do Conselho se discute a direcção política e Administrativa da cidade. É famosa pelos seus Salões Cerimoniais. (O Salão Azul, O Salão Dourado e a Galeria do Príncipe)
A torre, com 106m de altura é encimada por Três Coroas, um antigo símbolo nacional.
Projectado pelo arquiteto Ragnar Östberg a Stadshuset não se enquadra em nenhum estilo de arquitectura específico, embora seja notada uma certa influência do renascimento italiano. A construção, de 1911 a 1923, foi efectuada por artesãos usando técnicas tradicionais. Foram utilizados cerca de 8 milhões de tijolos vermelhos.
É no SALÃO AZUL que anualmente se realiza o Banquete após a atribuição dos Prémios Nobel. (a cerimónia da entrega ocorre no Stockholms Konserthus).
Contou-nos a nossa guia a história da Escadaria do Salão; diz-se que o arquiteto Östberg pediu à sua mulher Elsa que subisse e descesse vários modelos de escadas usando um vestido longo e salto alto, a fim de poder escolher os degraus mais confortáveis e que representassem menor risco de queda para as mulheres.
O Órgão no Salão Azul tem 10.271 tubos. É o maior instrumento musical da Ecandinávia
Johan Helmich Roman
- Allegro
SALÃO DOURADO
Subindo a escadaria encontramos o SALÃO DOURADO, (Gyllene Salen), que é o mais belo e impressionante dos Salões. Actualmente, após o Banquete da atribuição dos Prémios Nobel no Salão Azul, os convidados sobem ao Salão Dourado para dançar.Mälardrottningen, o símbolo de Estocolmo, ocupa todo o fundo. Segura nas mãos o cetro e a coroa e, no ventre a "City Hall". Ao seu lado direito estão projectos das cidades de Paris e Nova Iorque e, ao lado esquerdo desenhos orientais (simbolizam Estocolmo aclamado pelo Ocidente e Oriente).
Os mosaicos decorativos foram feitos com mais de
18 milhões de peças de oiro e vidro. Representam imagens da história sueca.
A decoração da Sala foi inspirada na Arte Bizantina mas os críticos contemporâneos consideram-na num estilo "Ultra Moderno"
Representação simbólica do "FUTURO"
Na parede frontal a Mälardrottningen mostram-se motivos de Estocolmo: O porto, a Igreja Riddaeholmen, a City Hall, o já inexistente Castelo das 3 Coroas e um cavalo montado por St. Erik (Santo Padroeiro da Suécia)
É também chamada de Grande Galeria. O Salão foi nomeado após o Príncipe Eugen (pintor) ter executado os murais.
É usada para recepções oficiais.
SALA DO CONSELHO
O tecto inspirado na época Viking, merece destaque.
Continuámos a visita pela cidade, passando para a Ilha Södermalm (reduto de músicos e artistas), separada da Ilha Kungsholmen pelo lago MÄLAREN que banha a City Hall.
Paragem para fotografar...
E saímos da Ilha Södermalm entrando pela Praça Kornhamnstorg para a cidade Velha (GAMLA STAN) construída sobre a ilha Stadsholmen.
Aí encontrámos umas antigas cabines telefónicas que muito nos divertiram.
E seguimos a pé, pois assim é que podemos conhecer GAMLA STAN
O Bairro de GAMLA STAN é a cidade velha de Estocolmo, o núcleo histórico da capital sueca. Datada do século XIII, espalhada por três ilhas, aqui pulsa o coração medieval da cidade entre ruelas estreitas, becos, passagens em forma de arco, ruas empedradas, escadarias e praçinhas com arquitectura medieval e renascentista.
Aqui os bares, os restaurantes, as lojinhas de artesanato, de livros e gravuras, e outras, oferecem-se pelas portas e pelas vitrinas nas janelas.
Aqui os bares, os restaurantes, as lojinhas de artesanato, de livros e gravuras, e outras, oferecem-se pelas portas e pelas vitrinas nas janelas.
E nós ficamos a ver e a ouvir a guia que nos vai explicando a história local, misturando-nos com os muitos turistas que por aqui vão passando...
Foi neste centro velho da cidade que Estocolmo foi fundada, razão porque aqui se concentram muitos ícones, como o Palácio Real (séc. VI Renascentista), O Museu Arte Moderna, a Catedral Storkyrkan, o Parlamento, o Museu Nobel, a Praça Stortorget, além de alguns pequenos museus e vários monumentos (estátuas) históricos.
A Praça Stortorget (a mais antiga de Estocolmo) situada no centro do Bairro é lindíssima. Aqui podemos ver o Museu Nobel, um dos mais famosos museus dedicados a Alfred Nobel e a todos os que receberam um prémio em seu nome.
A Praça é rodeada de casas antigas de comerciantes, incluindo a antiga Bolsa de Valores. Foi palco do chamado "banho de sangue de Estocolmo" quando, em 1520, nobres suecos foram massacrados pelo rei Cristiano II da Dinamarca. A Guerra Civil consequente, conduziu ao trono Gustavo I da Suécia.
Meia volta pelas ruas e encontramos Storkyrkan, também conhecida por Igreja de São Nicolau, a mais antiga igreja de Estocolmo. (tornou-se Catedral quando em 1942 se criou a Diocese de Estocolmo)
No séc. XII já aqui existiria uma pequena capela que foi destruída num incêndio. Foi reconstruída em 1306 como basílica (em estilo Gótico do séc. XIII) mas o interior Gótico é do séc. XV (quando foi ampliada). O exterior foi remodelado em estilo Barroco em 1740.
Muito interessante a escultura de S.Jorge e o Dragão que data de 1489
De grande valor é o lendário Vädersolstavlan, a pintura a óleo sobre madeira (163x110 cm), uma das mais antigas imagens de Estocolmo. O original foi pintado em 1535. Estudos revelam que esta copia foi pintada em 1636. Representa uma imagem dos céus de Estocolmo na manhã de 20 de Abril de 1535. Sugere um efeito Halo (efeitos ópticos mostrando arcos e anéis em torno do sol ou da lua formados em determinadas condições atmosféricas) que então se teria observado nessa manhã. Estes fenómenos acontecem quando os muitos cristais de gelo produzem reflexão e refração da luz solar.
Este trabalho tem sido atribuído a pintores que estariam na cidade nesta época pois há nele uma inscrição "Anno Domini 1535". Pensa-se que o original foi destruído. Provávelmente escolheram pintar uma nova imagem a restaurar o original.
Ao almoço o grupo espalhou-se. Alguns foram captados "pela máquina indiscreta" num "Snack" mesmo ao lado da Igreja.
É bom explicar que fazia muito sol.
O Museu Vasa situa-se na Ilha Djurgärden.
É interessante como esta cidade assenta em ilhas e, passamos de ilha para ilha, quase sem o notarmos.
Só passados 333 anos é que o Vasa foi encontrado pelo investigador Anders Franzén. As águas salobras do Báltico protegeu-o da deterioração.
Hoje sabe-se a razão deste desastre. O barco fora mandado construir por Gustavo Adolfo II, rei da Suécia. Já depois do navio projectado, o rei quis-lhe acrescentar um numero triplo de canhões (total 64 canhões). As dimensões inicialmente escolhidas para o navio deixaram de ser apropriadas e deixou de ser estável.
Já ao fim da tarde entrámos no Jardim Museu SKANSEN, cuja área ocupa grande parte da Ilha Djurgärden.
SKANSEN, inaugurado em 1891, é um Museu ao ar Livre. Um encanto e lazer para os suecos, e muito procurado turisticamente.
É uma Suécia em miniatura. Mais de 300.000 objectos pertencem ao Museu Nórdico.
150 casas de interesse histórico (escola, igreja, farmácia, correios, padaria, olaria, tipografia e encadernação, oficinas, ferreiro, ourives, lojas diversas, edifícios citadinos, fazendas agrícolas, etc.) vindas de diferentes partes do país foram trazidas para aqui, identificando-nos as suas histórias e tradições. A mais antiga, Vastveitloftet (vinda da noruega) data de 1300.
Também tem um Zoo.
As raças nativas suecas aqui encontradas estão ameaçadas e, por tal, incluídas no banco de genes definido para cada raça. SKANSEN é membro da Associação Sueca e da Associação Europeia de Zoos.
Não fruímos o jardim convenientemente. Fizemos apenas uma pequena incursão, mas, talvez porque em escolha casas ou animais tivéssemos escolhido animais, (e poucos foram vistos ou se deixaram ver) talvez porque não fosse a melhor época do ano, ou possivelmente porque já estávamos bastante cansados para percorrer o piso irregular do jardim... não deu para apreciar.
A manhã seguinte foi livre e pelas 13 horas, sairíamos para o aeroporto. Deu para cada um decidir o que fazer:
E já próximo do Hotel, quase de abalada...
Este trabalho tem sido atribuído a pintores que estariam na cidade nesta época pois há nele uma inscrição "Anno Domini 1535". Pensa-se que o original foi destruído. Provávelmente escolheram pintar uma nova imagem a restaurar o original.
Ao almoço o grupo espalhou-se. Alguns foram captados "pela máquina indiscreta" num "Snack" mesmo ao lado da Igreja.
É bom explicar que fazia muito sol.
Após o almoço, fomos visitar o "MUSEU VASA", um museu marítimo dedicado ao barco VASA (construído em 1628 afundou na sua viagem inaugural).
O Museu Vasa situa-se na Ilha Djurgärden.
É interessante como esta cidade assenta em ilhas e, passamos de ilha para ilha, quase sem o notarmos.
O Vasa (nome que se deve à dinastia Vasa reinante) é o único navio de guerra do século XVII existente no mundo, e um tesouro artístico. 95% do casco original está preservado mostrando as centenas de esculturas talhadas.
A 10 de Agosto de 1628 deixou Estocolmo em direção à Polónia com quem estava em guerra.
À entrada do porto levantou-se vento. O Vasa inclinou-se mas voltou a endireitar-se. Uma segunda rajada inclinou o barco completamente para um dos lados. A água entrou pelas canhoeiras e o Vasa afundou-se.
À entrada do porto levantou-se vento. O Vasa inclinou-se mas voltou a endireitar-se. Uma segunda rajada inclinou o barco completamente para um dos lados. A água entrou pelas canhoeiras e o Vasa afundou-se.
Só passados 333 anos é que o Vasa foi encontrado pelo investigador Anders Franzén. As águas salobras do Báltico protegeu-o da deterioração.
Hoje sabe-se a razão deste desastre. O barco fora mandado construir por Gustavo Adolfo II, rei da Suécia. Já depois do navio projectado, o rei quis-lhe acrescentar um numero triplo de canhões (total 64 canhões). As dimensões inicialmente escolhidas para o navio deixaram de ser apropriadas e deixou de ser estável.
Já ao fim da tarde entrámos no Jardim Museu SKANSEN, cuja área ocupa grande parte da Ilha Djurgärden.
SKANSEN, inaugurado em 1891, é um Museu ao ar Livre. Um encanto e lazer para os suecos, e muito procurado turisticamente.
É uma Suécia em miniatura. Mais de 300.000 objectos pertencem ao Museu Nórdico.
150 casas de interesse histórico (escola, igreja, farmácia, correios, padaria, olaria, tipografia e encadernação, oficinas, ferreiro, ourives, lojas diversas, edifícios citadinos, fazendas agrícolas, etc.) vindas de diferentes partes do país foram trazidas para aqui, identificando-nos as suas histórias e tradições. A mais antiga, Vastveitloftet (vinda da noruega) data de 1300.
Também tem um Zoo.
As raças nativas suecas aqui encontradas estão ameaçadas e, por tal, incluídas no banco de genes definido para cada raça. SKANSEN é membro da Associação Sueca e da Associação Europeia de Zoos.
Não fruímos o jardim convenientemente. Fizemos apenas uma pequena incursão, mas, talvez porque em escolha casas ou animais tivéssemos escolhido animais, (e poucos foram vistos ou se deixaram ver) talvez porque não fosse a melhor época do ano, ou possivelmente porque já estávamos bastante cansados para percorrer o piso irregular do jardim... não deu para apreciar.
A manhã seguinte foi livre e pelas 13 horas, sairíamos para o aeroporto. Deu para cada um decidir o que fazer:
Brincar aos carrinhos
Comprar os últimos "souvenirs"
Despedirmo-nos do Calçadão (Rua da Rainha,ou Drottninggatan)
Entrar de novo no coração da cidade
Ou... dar de cara com os Vikings ??? (os velhos e os novos)
E já próximo do Hotel, quase de abalada...
alguns encontros ocasionais,
E em Lisboa,
FILMES DE ESTOCOLMO
1ª parte
2ª parte
Foi uma pequena incursão pela Escandinávia, mas, e embora os dias tivessem sido poucos para tanto que ver, o que vimos, o que vivemos e contemplámos, deu para compreender muito da história, da geografia e da cultura destes países: a Dinamarca, a Noruega e a Suécia.
Os bosques e prados verdes, as florestas, os picos de neve, os lagos, os fiordes, as montanhas, as cascatas, os riachos, bem como os edifícios caracteristicamente nórdicos e a sua cultura ficaram para trás... mas, deixaram em nós uma grande riqueza - A recordação das imagens que vimos e vivenciámos, a beleza natural paisagística destes países, o sossego das águas e das montanhas, o colorido pitoresco das suas casas. Estas, vão ser para sempre as nossas memórias de viagem.
Obrigado aos cooperantes, alunos da Academia e amigos que nos acompanharam. Foi um gosto estarmos juntos nesta digressão.
Parabéns aos guias dos países e das cidades que estiveram connosco, e que foram óptimos, e a quem devemos tanto do que apreendemos.
Parabéns uma vez mais a Paulina Batista, a responsável e representante da Agência de Viagens UNIK, que nos programou a viagem e nos acompanhou durante o percurso. Obrigada pela atenção, amizade e profissionalismo que sempre nos dedica.
Vamos ficar já a projectar a próxima viagem, (Leninegrado e Moscovo) e que será a 7ª, viagem a realizar pela ACADEMIA CULTURAL SAUDAÇÃO
Dília Figueiredo (Notas de Viagem)
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
MensagensEstá espectacular e representa muito trabalho em tempo de férias. Parabéns Dília e bem hajas por "fixares no blog" tantas lembranças que vão ficar para a posteridade da nossa Academia. (Arlete Amaral)