Neste ano de 2014, a ACADEMIA CULTURAL SAUDAÇÃO foi até à
Escócia.
E porque
escolhemos este país? Porque a Escócia é uma terra de contrastes, encantadoramente
diversificada, com um passado histórico extraordinariamente rico e fascinante.
Litoral
deslumbrante, vales enevoados, planícies verdes, gado pastorando, fiordes,
lagos e mais lagos, ilhas e ilhotas, montanhas e mais bucólicas montanhas,
castelos medievais, kilts, tartãs e gaitas-de-foles, acolhedoras e históricas
cidades, … eis as imagens mais
familiares e características da Escócia, e o que Academia Cultural
Saudação escolheu este ano para o seu
passeio anual. Foi tudo isso e muito mais o que testemunhámos ao longo da nossa
viagem de 8 dias.
Chegámos de manhã
a Edimburgo, começando um “Tour” que nos levou pelas zonas históricas da cidade:
Aproveitámos o o resto da tarde
para passear um pouco pelas ruas e visitar o histórico Castelo de
Edimburgo.
No dia seguinte
partimos em direcção ao norte da Ilha.
Pedro (guia na Escócia) Paulina Batista, responsável pela Viagem - Agência UNIK |
Ao sairmos de Edimburgo avistámos a via
ferroviária, porta de entrada para as
terras altas (Highlands) e, por uma ponte paralela
(parecidíssima com a nossa 25 de Abril), rodámos para a região de Aberdeen. Aí,
parámos para visitar o Castelo de Frazer, uma construção do séc.
XVI, rodeado de bosques e jardins.
Seguimos depois pela rota do Whiskey, onde se situam metade das destilarias de uísque da Escócia.
que degustamos em grande animação.
FILME CASTELO FRAZER e DEST. GLENGRANT
Seguimos para Aviemore
por um caminho
lindíssimo.
Vales verdejantes salpicados de carneiros,
alguns de cabeça preta
(os black faces)
Chegámos a Aviemore pela tardinha. Mesmo assim, após o jantar, alguns de nós resolveu sair do hotel e vir fazer um reconhecimento pelo local. Infelizmente apenas alguns bares ainda estavam abertos (entrámos num), mas ficámos a conhecer a estação de comboios que nos pareceu bonita.
por um caminho
lindíssimo.
Vales verdejantes salpicados de carneiros,
alguns de cabeça preta
(os black faces)
Chegámos a Aviemore pela tardinha. Mesmo assim, após o jantar, alguns de nós resolveu sair do hotel e vir fazer um reconhecimento pelo local. Infelizmente apenas alguns bares ainda estavam abertos (entrámos num), mas ficámos a conhecer a estação de comboios que nos pareceu bonita.
Deixámos Aviemore
na manhã seguinte para penetrarmos nas
Montanhas Cairgorms.
O tempo na montanha estava enevoado e a chuva ameaçava começar.
Subindo ao topo da montanha pelo funicular, passámos dos 635m aos 1.097m.
Pela janela, pudemos ver alguns blocos de gelo espalhados pelas encostas da montanha, enquanto que a chuva se intensificava.
O tempo na montanha estava enevoado e a chuva ameaçava começar.
Subindo ao topo da montanha pelo funicular, passámos dos 635m aos 1.097m.
Pela janela, pudemos ver alguns blocos de gelo espalhados pelas encostas da montanha, enquanto que a chuva se intensificava.
Uma vez no cimo a chuva parara mas a atmosfera estava enevoada, o que nos entristeceu um pouco, pois não pudemos desfrutar do que deveria ser a espectacular vista da montanha.
e um chazinho quente e bolachinhas oferecidos pela Paulina, reconfortou-nos.
Funicular - entrada do Túnel |
FILME na MONTANHA
Uma manhã esplendorosa, sem chuva e com muito sol, que prometia manter-se por todo o dia. Inverness é uma cidade princesa pela sua graciosidade e frescura a que muito deve à arquitectura das casas e ao rio Ness.
Daí, partimos para Inverness, a belíssima capital das Highlands.
O hotel, embora fosse bom e
agradável não se situava no centro da cidade, pelo que, alguns de nós, antes ou depois do jantar, decidiram “descer
à cidade”. Uns, em passeio a pé, chegaram ao centro. Outros fizeram apenas alguns metros fora do hotel, outros ainda alugaram um táxi e… a pouco custo, passearam-se pelas ruas
movimentadas da cidade, fizeram compras, espreitaram os bares e cruzaram o rio pelas
suas principais pontes.
O “tour” pela cidade estava organizado para a manhã seguinte.Uma manhã esplendorosa, sem chuva e com muito sol, que prometia manter-se por todo o dia. Inverness é uma cidade princesa pela sua graciosidade e frescura a que muito deve à arquitectura das casas e ao rio Ness.
Começamos por descer a High Street onde se impõe a vista da flecha do campanário da Prisão que remonta a 1791, e depois subimos ao Castelo de Inverness que actualmente é o “Sheriff Court”
Descemos ao rio e passámos para a margem em frente ao Castelo, sob frondosas árvores e saboreando a frescura das águas do Rio Ness.
Pia Batismal |
Vitrais |
FILME em INVERNESS
Ainda da parte da
manhã partimos para um passeio de barco pelo LOCH NESS (Lago Ness), o lago que
tem o maior volume de água de todos os lagos da Escócia.
Entusiasmados por vermos o "Nessie" alguns de nós correram para o monstrinho de braços abertos
E após os primeiros cumprimentos, entrámos no barco sob um esplêndido dia de sol onde as nuvens brancas num céu azul se reflectiram nas calmas águas do lago.
Todos aproveitámos para
tirar fotografias ou
FILME NO LOCH NESS
Depois do almoço
partimos em direcção à Ilha de Skye, com uma paragem prevista para visitarmos o
Castelo de Eilean Donan. Na estrada apanhámos paisagens surpreendentes (lagos,
e montanhas) que nos fizeram parar
algumas vezes para fotografar.
CRAIG - O nosso excelente motorista |
E uma nova paragem para a fotografar...
Eis que chegamos
ao mais famoso e espectacular Castelo da Escócia, construído na ilhota de Loch Duich, e que fica rodeado de água quando a maré sobe.
Fomos recebidos à entrada por um vistoso anfitrião “Escocês”
que nos mostrou...
uma bela
“pernaça” por baixo do seu “Kilt” - o que fez as delícias das nossas
fotos.
De acordo com o que nos disse
Pedro, o nosso guia em toda a Escócia, e depois de muito lhe perguntarmos o que
haveria debaixo do Kilt… ele apenas
estimulou a nosssa curiosidade explicando que …
com ou sem cuecas, de certeza que aí estaria “o futuro do país”!!!
FILME no CASTELO de EILEAN DONAN
Deixámos o Castelo Eilean Donan, andámos poucos quilómetros mais e atravessámos a Ponte Skye para entrarmos na Ilha.
O entardecer já se anunciava quando chegámos à ILHA DE SKYE, a maior e a mais setentrional das ilhas do arquipélago das Hébridas e onde ainda se conservam as mais antigas tradições das Highlands.
Nos seus 1700 km², a ilha é
circundada por outras pequenas ilhas e, a
sul e noroeste, rendilha-se numa
série de penínsulas..
Caracteriza-se por uma paisagem surpreendentemente bela, embora com menos vegetação se a compararmos à Escócia
continental. A pouca população vive essencialmente da criação de gado e da pesca.
Ficámos alojados num modesto mas muito acolhedor hotel
à beira mar, pelo que, antes e depois do jantar, pudemos passear pelo seu recorte magnífico, admirando a
beleza e a serenidade do porto, enquanto
o sol, duradouro até cerca das 10,30 da noite, se ía escoando pelas águas.
No dia seguinte partimos em direcção a Portree, a principal cidade e capital da ilha, um porto
piscatório lindíssimo cercado por falésias.
O cais, de pitorescas e coloridas casas alinhadas, conquistou-nos de imediato, cativando a nossa atenção.
Hotel em Skye |
O cais, de pitorescas e coloridas casas alinhadas, conquistou-nos de imediato, cativando a nossa atenção.
Lagos, ilhotas, gado pastorando nas planícies verdes, vales enevoados e montanhas, muitas montanhas. Por aí fizemos algumas paragens para fotografar as Montanhas Brancas e as Montanhas Negras, que se erguiam no horizonte em toda a sua magnitude.
Montanhas Brancas |
Montanhas Negras |
CRAIG ao volante do carro a entrarno Ferry |
FILME em SKYE
Deixámos o porto de Mallaig e,
passando pelo litoral, pelas planícies verdes e pelos lagos, entrámos em
Fort William, uma das maiores cidades da costa ocidental,
uma paragem inevitável, pelo menos para se percorrer uma das ruas principais, com muito comércio e... alguns assentos atractivos.
Penetramos no Vale de GLENCOE,
talvez o lugar onde se tornam mais imponentes as montanhas da Escócia. Foi aqui que em 1692 se deu o grande massacre dos membros do Clã MacDonalds de Glencoe.
Chovia bastante quando chegámos. Mesmo assim, alguns de nós subiram a ladeira que conduz à Torre MacGaisg’s , imitação vitoriana inacabada do coliseu de Roma.
Antes de jantar a chuva parou pelo que muitos de nós encontrámo-nos em pequenos grupos passeando pela marginal.
FILME em OBAN
Na manhã seguinte
partimos em direcção a Glasgow.
Porém, antes de entrarmos nesta cidade seria
inevitável fazer um passeio de barco
pelo Loch Lomond, um dos mais belos e famosos lagos da Escócia.Tal como muitos lagos interiores, teve a sua origem nos resíduos de um glaciar, há 10.000 anos atrás.
FILME no LOCH LOMOND
Já
com saudades do Loch Lomond partimos para GLASGOW, onde chegámos a tempo
de…. fazer o que quiséssemos. Uns ficaram a descansar no
hotel mas, a maioria espalhou-se pelas ruas da cidade, cheias de
movimento, casas com fachadas vitorianas, flores e arcadas exibindo elegante comércio.
Aqui e ali encontrávamo-nos em pequenos grupos. No dia
seguinte houve um “Tour” organizado por
esta cidade pós-industrial. Chuviscava
um pouco. Foi assim que visitámos a parte mais nova de construções mais
recentes, junto ao rio Clyde, incluindo a emblemática ponte.
Já sem chuva , seguimos para a “old town” e entrámos na Universidade de Glasgow
Seguiu-se um apetecível chá/café acompanhado pelas famosas bolachas de manteiga no “The Wiliam Tea Rooms”.
A Catedral de Glasgow é um dos mais antigos e históricos locais da cidade e está ligada ao santo patrono da cidade, S.Kentigern ou Mungo, que fundou aqui a igreja, possivelmente no séc. VII, e aqui repousa o seu túmulo.
E muito a correr pois o tempo já era escasso, entrámos no Museu das Artes Religiosas
e na Casa mais antiga de Glasgow
Almoçámos uma típica refeição escocesa numa imprevisível cervejaria
E logo depois de almoço deixámos Glasgow para fechar o "Tour" em Edimburgo,
FILME em GLASGOW
FILME em GLASGOW
Regressámos então a Edimburgo, de onde tínhamos partido no início da viagem.
Pedro (Guia na Escócia) no dia em que o conhecemos em Edimburgo |
Foi o que aconteceu pelo que em alternativa fomos visitar o Navio Britannia, o navio real da coroa inglesa até há poucos anos atrás e hoje transformado em museu. Foi uma agradável surpresa que a todos agradou.
À noite tivemos o nosso jantar de despedida num restaurante típico escocês com um espectáculo folclórico celta, onde não faltou ver a dança das espadas por um grupo de bailarinas, e ouvir algumas célebres baladas escocesas acompanhadas por violoncelos , e….. os musculosos músicos das “gaitas-de-foles”, que ganharam muitas fotografias nossas, junto aos seus não menos famosos “Kilts”.
Dança das Espadas no Restaurante em Edimburgo
Jantar de Despedida do "Tour" pela Escócia
Depois, marcada a hora do encontro e o local junto ao monumento a Walter Scott, o grupo separou-se para livremente poder passear ou escolher o que ainda ver na cidade.
FILME em EDIMBURGO
Finalmente....regressámos a Portugal. Cansados, mas com uma expressão satisfeita em cada um de nós.
Obrigada a todos os que nos acompanharam; professores, alunos da Academia Saudação e amigos. Estamos certos que passámos uma boa semana de férias, com óptima qualidade, excelentes visitas e passeios e saudável participação. Obrigada ao “Craig”, experiente motorista do veiculo que nos conduziu. Obrigada a “Peter” o nosso guia na Escócia que com inteira dedicação e amor, soube transmitir-nos todos os aspectos culturais, religiosos e históricos, e outros dados potencialmente interessantes para quem quer conhecer o país que visita.
Por fim, obrigada mais uma vez a Paulina Batista, que desde há quatro
anos prepara e acompanha a Academia Saudação nestas viagens de fim da ano. Obrigada pela sua excelente competência,
amizade e profissionalismo. Parabéns pelo seu trabalho. Parabéns à UNIK
Heritance, Viagens e Turismo Lda., a Agência que Paulina Batista hoje
representa.
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